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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

É POR TUA CULPA




É por tua culpa
que faço este poema.
Os dias tornaram-se longos,
as saudades fizeram-se constantes,
as amizades esvaziam-se em solidão,
a paz transmuta-se em angústia.
Estou recluso entre quatro paredes,
minha liberdade detém-se em uma prisão.
É por tua culpa
que faço este poema.
Já nem sinto as noites;
 enveneno-me na distância
que divorcia nossas mãos.
 Alimento-me de sonhos,
porque neles me encontro
revivendo os nossos dias,
e dentro dos meus sonhos

farto-me de alegrias.
Foi por tua culpa
que fiz este poema.

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