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quarta-feira, 26 de setembro de 2012







O nosso beijo

Começa suave terno, doce e curioso
Nossas bocas vacilantes,
Nossas línguas…
Actores em palco sem texto,
Que se alimentam do improviso,
Numa dança de emoções consentida,
Meu beijo….já teu também
Onde no principio da minha boca
Começa a tua
E na superfície liquida do meu sonho,
Está o teu também.
Inventamos o momento
Bocas silenciosas
Falam em pensamento
Dois corpos ligados por duas bocas
Que gritam em silencio
No bailado cósmico das nossas almas
Onde eu e tu deliciosamente nos entretemos
Na cambaleante busca de nos entender mos
Mergulho no escuro palpitante
Onde fervilham pensamentos incandescentes
No espaço do nosso beijo 
Cabe uma viagem sem volta.

 Manuel Brália

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