Na tua ausência
Na tua ausência
Sou gente sem garra vontade impura
Sou alma já sem cura
Corpo sinistrado
Espírito vizinho da loucura
Da fé que a dor embala
O dia nasce em noite escura
Existo eu….
Meu corpo despejado ao abandono
Um cão perdido sem seu dono
Na medida entre a espada o amor a dor e o aço
Existo eu e o meu cansaço
E no meu peito um louco desvairado, enjaulado
A bater fatigado se obriga.
Na tua ausência…
Caminho arrastado triste vida
Amigo do pecado enraivecido
Meus olhos vagos tristes e calados
Olhos que se colam ao vazio
Meu pranto derramado em cama fria
Meu ser, assaltado mãos vazias
Na cinzenta caminhada dos meus dias
Sem prazer e comedido
Sem chão sem fundo sem riso
Do círculo espaçado dos teus passos
Distancia entristecida dos teus braços
Na tua ausência…existo como sombra.
Manuel Brália
Na tua ausência
Sou gente sem garra vontade impura
Sou alma já sem cura
Corpo sinistrado
Espírito vizinho da loucura
Da fé que a dor embala
O dia nasce em noite escura
Existo eu….
Meu corpo despejado ao abandono
Um cão perdido sem seu dono
Na medida entre a espada o amor a dor e o aço
Existo eu e o meu cansaço
E no meu peito um louco desvairado, enjaulado
A bater fatigado se obriga.
Na tua ausência…
Caminho arrastado triste vida
Amigo do pecado enraivecido
Meus olhos vagos tristes e calados
Olhos que se colam ao vazio
Meu pranto derramado em cama fria
Meu ser, assaltado mãos vazias
Na cinzenta caminhada dos meus dias
Sem prazer e comedido
Sem chão sem fundo sem riso
Do círculo espaçado dos teus passos
Distancia entristecida dos teus braços
Na tua ausência…existo como sombra.
Manuel Brália

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